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O futuro da computação em nuvem

Postado em 2 de outubro de 2012 · Postado em Gestão

Os especialistas são unânimes em afirmar que a computação em nuvem é o futuro da tecnologia. Para isso, eles se apoiam nas pesquisas sobre o mercado, que avança a cada ano

De acordo com o instituto Gartner, por exemplo, um terço dos nossos dados pessoais será armazenado em algum servidor online até 2016. O resultado é bastante significativo, já que hoje apenas cerca de 7% dessas informações são salvas na nuvem. A razão para a mudança é simples: falta de espaço.

A previsão é que nos próximos anos, o volume dos conteúdos multimídias (fotos, vídeos, músicas, textos) deva extrapolar a capacidade de armazenamento de locais físicos, como o HD do computador. Em números absolutos, isso representa um salto de 329 exabytes para 4,1 zettabytes (um zettabyte equivale a mais de um trilhão de gigabytes).

“A ideia de computação em nuvem não é nova. O que acontece hoje é que o modelo mudou. Em função das características e necessidades atuais, especialmente em um mundo globalizado”, explica Fernando Lemos, especialista em Soluções de Tecnologia, palestrante e idealizador do Projeto Tecnologia Para Todos. Para Lemos, esse é um conceito que veio para ficar, e a tendência é o surgimento de inúmeros players com serviços especializados.

Já no caso das empresas, a expectativa é que, nos próximos anos, a migração seja um processo natural e inevitável. “As mais convencionais devem fazer a transferência dos dados aos poucos. Algumas mais concentradas em nuvens privadas, como bancos, e outras mais voltadas a nuvens públicas, como pequenas e médias empresas”, afirma Cezar Taurion, gerente de Novas Tecnologia da IBM Brasil.

Nesse quadro, o próprio conceito do modelo também deve evoluir. “A computação em nuvem não deve ser vista apenas como uma iniciativa de simples cunho tecnológico, de melhoria de infraestrutura. Mas deve estar subordinada a uma visão maior, estratégica, de reposicionamento da própria empresa no mercado”, avalia Taurion.